Saudade da minha Igreja, principalmente do serviço, da vida e convivência comunitaria. Aqui estou vivendo a Igreja que construi em mim por oito anos, vivenciando a maturidade de estamos so eu e Ele, isso não é nada mal, quem teria companhia melhor?! Mas não posso negar que é novidade.
A "solidão" não é opcional, é obrigatoria. Os franceses rejeitam sem pestanejar as religiões, catolicos especialmente. No geral, eles acreditam que os "croyants" (aqueles que crêem, os crentes) são so um tipo de gente que quer uma fuga da "realidade", o que pra mim, obviamente, é uma conceito muito restrito e equivocado.
Aqui a escola é "laica", como no Brasil. Mas as diferenças são muitas dentro desse universo. Na escola publica francesa as crianças ou jovens deixam na porta de entrada a cruz, a medalhinha do santo de devoção, o véu mulçumano. A opção deles pelo respeito religioso é a não demonstração dessa escolha. O Estado optou por não tolerar, nisso damos uma lição neles. Viva o Brasil!
À part ça eu continuo mais firme que nunca. Consciente de quem eu sou e de minha direção de vida. Semeando em solo muito arido, mas semeado. Continuo maravilhada a cada encontro com Ele através da Eucaristia. Hoje, sozinha, percebo o quanto estou bem acompanhada...“Céus e terras passarão, mas Minhas palavras não passarão” (Mt 24:35). Em mim elas permanecem....